– Senhor, eles estão lá fora, e parecem muito zangados.
O senhor ligou a TV, enquanto olhava pela janela, e o jornais noticiavam o motim em frente ao escritório da empresa.
– O que estão fazendo aqui na frente?
– Bom, eu imagino que eles não saibam que aqui é só o escritório.
– Ah, se fossem robôs, saberiam.
– Estão revoltados com o…artigo.
A repórter na televisão prosseguia:
“A revolta começou na última semana, quando o primeiro robô a publicar uma matéria de opinião em um dos jornais mais famosos do país, dividiu os jornalistas e escritores. Nem todos concordaram com a opinião do robô, mas a grande maioria se revoltou ao perceberem seus empregos desaparecendo com a revolução das máquinas”.
– O que eles querem? Um computador ligado a noite inteira pode produzir uma biblioteca! Eu estou trabalhando no meu romance há semanas! – entrevistado um escritor.
– Isso não é justo, ok. Nós fazemos ligações e enviamos e-mails. Checamos informações. Isso dá muito trabalho. Para um robô vir e fazer tudo isso com um botão?
“Dezenas de escritores vieram aos portões da empresa dona do robô que emite opiniões que já são conflito, e trend topic na maior parte das redes sociais…”
– O senhor quer que eu chame a polícia?
– Melhor não, Melissa. Faça um fake. Publique um tweet.
– Sim, senhor
– Ah, melhor ainda. Deixe o robô fazer o tweet.
– Ok
Obrigado, Bruna! Se você curtiu esse texto é um bom sinal de que você não é um robô…
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