Começou com uma brincadeira do pessoal do marketing, ao mesmo tempo que alguns CEOs estavam discutindo a ideia seriamente.
Os jovens do marketing riram bastante. Os executivos começaram a se perguntar se era possível e viável, economicamente, para a empresa. Logo mandaram um pedido para os pesquisadores.
Eles, que eram a equipe tecnicamente mais inteligente de toda a corporação, só recebiam os pedidos e ordens, e tinham que pesquisar, desenvolver, fazer funcionar ou, se necessário, mentir para os jornalistas que o produto foi testado de todas as formas requeridas.
Acontece que fazer um carro com uma máquina de café não é tão simples quanto parece. Existe toda a logística das peças dispostas no curto espaço sob o capô. Além disso, como vai funcionar? Quem vai repor o refil de café? O cara do posto?
Tudo isso foi pensado, testado e equipado no mais novo carro da montadora coreana que logo estará no mercado em diversas cores e sabores. Por um acréscimo de 15 mil reais, temos também a máquina de cappuccino e boatos indicam que está em desenvolvimento a robô barista.
A reação pública foi diversa, assim que saiu o produto de marketing. “Por que uma máquina de café no seu carro? Porque você pode”. Na verdade em pouquíssimo tempo começou a ser analisado se podia mesmo ter uma máquina de café no carro. Soltaram umas fake news de motoristas que acreditaram que um cafezinho os manteria acordados por mais quinze minutos, e causaram acidentes horriveis. No final houve recall da maioria dos modelos. Os clientes reclamaram do café estar saindo forte demais, e com um leve gostinho de óleo de motor.
Como grande parte das ideias da humanidade, a ideias foi maravilhosa. A execução, nem tanto.
Um comentário em “Anda, liga e faz café”
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